30/10/2010

Os Recursos dos Filhos de Deus - Por Douglas Faro

Olhando para as coisas do Alto
( Trecho do Artigo : Os Recursos dos Filhos de Deus - Por Douglas Faro ) 


Se consideramos que somos chamados cristãos, portanto seguidores de Cristo, precisamos dar credito ao que Ele nos fala por meio desta mensagem. Somos homens e mulheres com uma missão importante : olharmos para as coisas do alto.

Paulo fala a Timóteo, dentro deste mesmo conceito, dizendo : Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.(I Timóteo 6.17-19)

Os recursos que Deus nos coloca as mãos, são para que possamos utilizar no Reino de Deus. Podemos usufruir ? Sim, podemos, e devemos. Porém, temos que ter em mente que esses recursos não são de uso exclusivo nosso, mais para que possamos ser úteis no obra de Deus nesta Terra.

Por obra de Deus, é importante destacarmos aqui, que não se restringe as quatro paredes da nossa igreja. Existem níveis de contribuições, são eles: ofertas, dízimos e esmolas. Sem querer aprofundar nestas questões, visto que não é este o foco por agora, gostaria de pincelar sobre esse tema.

Abrangemos a obra de Deus, quando somos praticantes destes níveis de contribuição. As ofertas falam de investimento nas diversas áreas e situações do Reino, tais como missões, construção, reformas, aquisições, expansão. Os dízimos, falam de manutenção. Manutenção predial, manutenção de salários, manutenção do ministério. E as esmolas falam de ação social, obras de caridade, assistencialismo, olhar pelos pobres, viúvas e necessitados.

Mais há uma grande dificuldade nas pessoas, em abrir mão de recursos em prol da obra de Deus. Há um pensamento de amontoar riquezas, ajuntar posses que fogem do propósito de Deus. Paulo é enfático em afirmar que nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. ( I Timóteo 6.7).

Não somos represas, somos rios

Jesus conta a parábola do rico insensato(Lucas 12.16-21), que amontoava para si riquezas, não tendo mais condições de armazenar, propôs construir espaços maiores para acomodar a sua colheita, porém, a pergunta crucial vem da parte de Deus para ele: esta noite te pedirão a tua alma, o que tens para oferecer?

Jesus não estava fazendo nenhuma crítica ao fato daquele homem possuir as suas riquezas, mais a maneira que ele estava administrando esse recurso que Deus colocou em suas mãos.Este homem depositou toda a sua confiança em ter uma vida tranqüila, no fato de possuir bens e dinheiro, e a sua atitude declara total independência de Deus.

Jesus declara: Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. (Mateus 6.19-21)

Não é propósito de Deus venhamos reter o que ele nos tem dado, a fim de perdermos para a ferrugem, ou para os ladrões. O propósito de Deus, é que venhamos ajuntar tesouros no céus, onde não perdemos.A nossa abundância, tem o propósito de compartilharmos o que Ele nos proporciona, de maneira a abençoar o trabalho da Casa de Deus.

Não é preciso nos desfazer do que temos. Recursos esses, que muitas vezes o próprio Deus foi quem nos proporcionou. O Salmista diz: se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração. (Salmos 62.10).O mais importante não é o que acumulamos na terra, e sim o que ajuntamos no céu.


Sejamos como rio, que quanto mais cheio, mais flui.E não como represas, pois podemos não dar conta e uma hora vamos romper.

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